99 alega “perseguição ao aplicativo” pela Prefeitura de São Paulo
99 Afirma Perseguição da Prefeitura de São Paulo em Meio à Controvérsia do Mototáxi
A empresa 99 declarou que a atitude da prefeitura de São Paulo na polêmica envolvendo o serviço de mototáxi “caracteriza uma perseguição ao aplicativo”. Esta posição foi enviada à CNN nesta quarta-feira (22), após o prefeito Ricardo Nunes (MDB) assegurar que irá registrar queixa-crime contra a empresa.
De acordo com a companhia, as ações do prefeito visam “criminalizar a discussão sobre um serviço que já beneficia pessoas em mais de 200 mil corridas na cidade”.
Além disso, Nunes informou que, após o período de dez dias para apresentação de recursos por parte da 99, a prefeitura planeja aplicar uma multa de R$ 50 mil por dia.
Também nesta quarta-feira, a Uber anunciou que retomará o serviço Uber Moto na capital paulista. Sobre este anúncio, Nunes afirmou que “será a mesma questão, não haverá distinção”.
Assim como a 99, a Uber informou que sua operação será, inicialmente, fora do centro expandido da capital paulista. A CNN aguarda uma resposta da Uber sobre a declaração do prefeito.
Na segunda-feira (20), o Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido da 99 para suspender as apreensões de motocicletas realizadas pela prefeitura. Em decisão divulgada na terça-feira (21), a justiça de São Paulo afirmou que a empresa não pode ser multada pela prefeitura da capital com base no decreto do prefeito Ricardo Nunes, assinado em 2023.
A prefeitura, por meio da Procuradoria Geral do Município, informou à CNN que ainda não havia sido intimada da decisão e que analisaria o recurso cabível.